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Um casal, de nome igual, apaixonados um pelo outro e pelos prazeres da vida... dos mais simples aos menos comuns. So pra não criar muita confusão, o que estiver em rosa é da esposa, em verde do marido.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Crise em gotas


Saindo do forno um post quentinho!

Ok... brega, mas a idéia é fazer um post hoje com a receita desses deliciosos chocolate chip cookies. Meus favoritos e que já foram aprovados pelo marido, pela mamãe, pela Julinha – com quem eu divido meu consultório – e pelo pessoal do CES – Centro de Encaminhamento da Semiliberdade –.

A receita precisa de uma batedeira. Não precisa ser nada especial a batedeira, mas precisa ficar batendo um tempo longo sem parar.

Primeiro batemos ¾ de xícara à temperatura ambiente com ½ xícara de açúcar comum até formar um creme.

Acrescentamos 2 ovos inteiros, 1 xícara de açúcar mascavo peneirado e 1 colher de chá de essência de baunilha e batemos mais até voltar à consistência de creme.

Sem desligar a batedeira, peneiramos uma mistura de 2 xícaras de farinha, ½ colher de chá de sal e 1 colher de chá de fermento.

Depois que obtivermos uma mistura homogênea, sem parar de bater acrescente 2 colheres de café solúvel (eu uso o nescafé matinal, que é mais encorpado) diluído em 2 colheres de água.

Acrescentamos, ao final, as gotas de chocolates ou chocolates picado grosseiramente.

Colocamos pequenas colheradas da massa em uma assadeira antiaderente, de preferência das de silicone, deixando um bom espaço entre elas.

Levamos ao forno (pré aquecido por pelo menos 10 minutos) a 180 graus por mais ou menos 10 minutos.

Os cookies saem molinhos do forno. Ficam douradinhos só por baixo. Quando esfriam eles adquires a consistência certa.

Dica para crise de temperatura: preaqueça o forno a 200 graus, e abaixe a temperatura ao colocar os cookies. Dessa forma, você compensa o calor que será perdido ao abrir o forno e colocar a assadeira fria.

Indicado para crises de família, de relacionamento, de saudade, ou de simples gula.

Para acompanhar, leite gelado no verão ou leite queimado no inverno.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Lucky Crise de Champions League



Como todo mundo sabe sou louco por futebol!

Um dos sonhos ainda não realizados é de assistir uma final da UEFA Champions League, todos os anos a final do maior torneio de futebol interclubes do mundo é realizado em uma sede diferente, e esse ano vai ser em Londres, no estádio de Wembley, o templo do futebol segundo Pelé.

Na primeira vez que estive com a Chris na Europa, fizemos visitas a museus, etc etc, e aos estádios das cidades que visitamos. O estádio de Wembley, inclusive. Nao deu para entrar por causa da final da Carling Cup, mas vistamos um pouco e tiramos fotos com a camisa do América



Os ingressos para a final da Champions League são mais disputados (e desejado) que o do casamento do príncipe Willian (a Chris mandou dizer que ela nao concorda), e o espetáculo faz juz ao preço cobrado, é depois da Copa do Mundo e Olimpíadas o maior evento esportivo do Planeta, passando até o Super Bowl, os números são incríveis 206 milhões de pessoas assistiram a final da Champions League para 162 milhões de telespectadores do Super Bowl.

Os ingressos para esse ano já estão sendo vendidos e o preço médio na categoria mais simples esta saindo por uma bagatela de £1,300.00 (cerca de R$ 3.525,00).

Mas ainda há esperança de encontrar ingresso mais barato, se você é uma pessoa sortuda, e vive ganhando no bingo da igreja tem a chance de se candidatar para comprar o ingresso a um preço especial, No período de 24 de Fevereiro a 18 de Março a Uefa abre espaço para o publico internacional (qualquer pessoa que não more na Europa) se candidatar ao sorteio dos ingressos, a um preço de £300 (R$ 815,00) se sorteado você tem o direito de comprar até um par de ingressos e o resultado do sorteio chega em seu e-mail até o dia 6 de abril, te dando um pouco mais de um mês para comprar sua passagem e procurar hospedagem em Londres.


Bem já preenchi meu cadastro agora só me resta torcer para eu ser sorteado, porque o Arsenal nao estara nessa final, mas ai... ja era querer demais.

Enquanto vou torcendo por aqui, hoje vou ao Frei Tuck começar as comemorações do Saint Patrick's Day. Quem sabe o Santo Irlandês nao faz um agrado inglês para um devoto brasileiro do chopp verde.


Se tudo der certo eu uso até uma

dessas cartolas no Jogo e passo acompanhar o um time irlandês...


Quem quiser tentar a sorte corre que é até amanha.


E quem quiser comemorar o Saint Patricks tem festa hoje e sábado.


Usem verde ou se arrisquem a levar beliscões. Nao sabemos direito os esquemas da festa de sabado, mas a do ano passado foi demais





segunda-feira, 14 de março de 2011

Crise Pré – Carnavalesca (depois do carnaval)



Titulo estranho, mas na correria desses dias o timming das postagens ficou totalmente estranho.

Meu aniversario é 22 de fevereiro. E felizmente ele costuma cair bem perto ou no carnaval (eu não gosto de comemorar aniversario, então é ótimo!). Esse ano foi uma semana antes. E eu talvez passe a gostar de aniversários agora.

O Cris, além de vários presentes lindos, decidiu me levar pro Rio, pra quadra da Estação Primeira de Mangueira... ouvir a Surdo Um de pertinho.

Sim. Confesso. Sou verde-e-rosa de carteirinha. Desde... sei la... a ultima vida, que eu devo ter nascido no morro da mangueira.

Primeiro. O hotel escolhido. Em Santa Tereza, pertinho do Prazeres (pacificado já), um hotel boutique exclusivo.

8 suites, cada uma com uma decoração diferente. Tínhamos escolhido a Copacabana, mas por problemas técnicos ficamos na Pão de Açúcar.

Completamente diferente (não os preços) dos 4 ou 5 estrelas da orla, os quartos do Rio 180° são tudo junto... inclusive a jacuzzi enorme!




A vista do hotel contempla tudo do Rio. Os prédios altos, a favela, o pão de açúcar, o mar, o Cristo. Uma vista incrível que você pode apreciar da banheira, da cama, do restaurante, da piscina vermelha com a melhor hidromassagem do mundo ou da espreguiçadeira pra onde eu queria me mudar.

A localização é bem afastada. Mesmo com a UPP, à noite não da pra andar a pé. E, como a Lei Seca é séria no Rio, tudo de taxi. Ou de bondinho, mas com os blocos as ruas estavam todas fechadas e o serviço do bonde bem irregular, o jeito era andar nos taxis maluco do Rio. Mas compensa.

Bem. Trabalhei na sexta de manha e saímos à uma da tarde. Às seis já estávamos na piscina do hotel.

O único aspecto que o hotel deixou a desejar foi a cozinha. Bem... a falta dela. O dono do hotel brigou com o chef e... até agora nada! Mas para compensar isso fomos ao Satyricon: uma osterya del mare, reconhecida como a melhor cozinha mediterrânea do Rio. Logo na entrada, um viveiro com lagostas, lagostins, cavaquinhas, vieiras e ostras chamou atenção. E também uma bancada gigante repleta de gelo e peixes, do jeito que se vê no Rialto, em Veneza. O Satyricon fica em Ipanema, e tem em Búzios também, e é imperdivel!

Depois de um couvert com uma variedade de paes e antepastos feitos pela casa, eu comi um camarao ao molho cremoso com paprica e conhaque acompanhado de arroz com açafrao, e ele uma filet de pargo à napolitana. Vale o dinheiro gasto. Que nao é muito pouco, porque além das estrelas e prêmios o restaurante é cotado $$$$$. Mas o mesmo gasto em BH em um bom restaurante de frutos do mar, como o Atlântico.


A quadra tinha ensaio no sábado, mas descobrimos que teria ensaio de rua na própria sexta. Resolvemos arriscar.

O ensaio estava marcado para as 20 horas. Chegamos 20:30 no local da concentração, e não tinha absolutamente nada la. Meia dúzia de percursionistas e uma escuridão total. Olha so, eu até gosto de uma aventura, mas a Mangueira é uma favela carioca... e que ainda não esta pacificada.

E a escola fica a 200 metros do famoso ‘Buraco Quente’, quase a crakolândia do Rio. O mestre veio até o taxi e disse que o ensaio ia atrasar. Mais do que rapidamente pedimos para o taxista nos deixar mais à frente, na quadra mesmo.

A quadra esta ainda mais perto da boca, mas é um lugar movimentado, com uns butecos e uns vendedores de churrasquinhos (questionáveis, é verdade). Descemos la e depois da tensão inicial, nos ambientamos, comemos o churrasquinho e começamos a beber cerveja. Muitos traficantes descendo e subindo, mas tudo super tranqüilo ali embaixo pelo menos. Fomos super bem tratados e assim tratamos de aproveitar o clima e a batucada que se formava.

Ficamos sabendo que o atraso do ensaio era porque teria um show da Alcione depois, mas foi cancelado de ultima hora porque a empresaria tinha felecido.

Ok... esperamos, experenciamos, curtimos!

Quando os integrantes da bateria saíram dos butecos fomos atrás. O ensaio começava com uma homenagem à tal empresaria, com a comunidade cantando No Tom da Mangueira :

"Vivo tranqüilo em Mangueira porque


Sei que alguém há de chorar quando eu morrer…”

Depois começa o ensaio! Comissao de frente, porta bandeira, mestre sala, velha guarda, diretoria, guardioes, passistas, madrinha e bateria. Todo mundo la.



Sem cordao, ao alcance da mao. Sorrindo, brincando, posandopara as minhas fotos horriveis de celular.

E a comunidade junto! Bandeirinha de papel crepom e o samba no coraçao e no pé. Com certeza, esse é o maior espetaculo da terra.

Nao tem experiência igual no mundo! Um surdo de primeira a 15 cm de você… a emoçao transborda. Chorei igual o Cristiano quando o América voltou à série A.

É SURDO UM, MANÉ!




Desabafo!

Agora, todo mundo vai achar que minha opiniao vai estar enviezada. Mas eu nao concordo com a Beija-Flor levar esse carnaval. Tava Linda, mas tinha outras melhores… a Mangueira inclusive. Mas o pior foram alguns dos julgadores… Tirar ponto da bateria foi palhaçada. E de harmonia??? Fala… que bateria pode parar quase 30 segundos de tocar na Sapucai as 5 da manha debaixo de chuva, sem nem puxador, e ouvir a escola inteira e o sambodromo inteiro levar o samba-enredo? Assistam o video da paradona!

CRISE CARNAVALESCA

Nosso destino do carnaval esse ano foi Presidente Prudente, interior de Sao Paulo, para o aniversario do tio do Cris e nosso padrinho queridíssimo de casamento, o Tio Silvio.
Vôo com escala, avião teco-teco, mas tudo vale a pena quando a gente encontra com a família!
E que familia foi essa com a qual eu casei! Todo mundo maluco na conta certa!!!


Chegamos sexta quase meia noite, exaustos. Fomos comer uma pizza na frente do hotel e mandamos uma mensagem pra prima - a festa era surpresa pro Tio - . Resultado. Voltamos pro hotel as 5 da manha e bêbados.
No sábado o pessoal de Ribeirão e de Araxa chegou, preparamos tudo. Adriana ligou falando que o carro tinha dado problema, chorando, fazendo o maior drama. Tio Silvio queria ligar pro mecânico e tudo, mas o Ri convenceu ele a olhar primeiro. Surpresa montada, foi lindo! Ele ficou super emocionado.
A festa organizada nos pequenos detalhes, com decoração, adesivos, discursos e canecas personalizadas.



O resto do carnaval foi beber, comer, conversar e rir.
O pessoal ficou até terça... O fim de festa num buteco da cidade.
Com direito à tequila (anos que eu nao bebia isso) e até policia. Hehehe.




Na quarta ficamos so os dois com a família do tio, e aproveitamos para colocar os dotes culinários à prova, fazendo uma receita musical do Jamie Oliver deliciosa: o Lamb Curry. So que foi uma variação, porque nao encontramos file de cordeiro e substituímos por file mignon mesmo. Ja tinha feito assim e fica uma delicia. Da pra usar o curry da receita com tudo. Da próxima vai ser com camarão.
Vale a pena a receita, apesar da idéia de apresentar uma receita com uma musiquinha ser meio estranha... mas o Jamie pode, né?

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Crise de mel gourmet (parte 3)





Algo fantástico na França é fazer compras nos mercados e supermercados. Eu posso passar um dia inteiro no supermercado (aqui ele reclama depois de 8 minutos e meio). Em Paris, eu já cheguei a trocar uma visita ao museu de Rolland Garros por uma ida ao Carrefour.



Supermercado é outra historia quando tem umas 60 variedades de queijo, mostardas para todos os gostos, ervas, 20 variedades de sal, 2 corredores de paes...


E foies gras! Das duas vezes em que eu fui a frança eu comprei foie gras. Varios. A Cris ja me obrigou a abrir alguns, mas eu morro de do, fico esperando abrir depois de comprar mais. Quando a Chris foi com os pais dela, ela comprou o foie trufado pra mim... mas eu nunca os vi. Ficaram na alfândega. E o pior é que ninguém levou pra casa e comeu! Abriram e jogaram criolina na frente dela.

Pra mim é um parto cada vez que abrimos um dos vinhos que compramos. (E os champagnes? Tem uma Veuve 2002 aqui em casa que ele so vai me deixar abrir nas bodas de ouro dos meus netos) Ou quando eu conseguir comprar um 1985, o que acontecer primeiro.


Tenho que confessar que essa mania ja me custou caro. Meus itens mais queridos entre as aquisições na lua de mel foram as trufas. Uma que eu comprei inteira esta guardada até hoje, e eu estou pensando o que eu vou fazer com ela. Mas eu trouxe uma ja ralada, que abri pra fazer um prato pra Chris e o resto, uns 80 % da lata, estragou na geladeira.

Perdi também um vidro de molho béarnaise, mas esse tem a receita no livro da Julia Child e qualquer dia eu me aventuro a fazer.

Mas muitas outras coisas nos usamos, ou melhor, a Chris usou ou me fez usar. Ervas de provence, bouquet garni, flor de sal, até maionese eu trouxe.


Bom, chegamos no chalet e, com certeza foi a melhor coisa que fizemos. Nenhum 5 estrelas faria e experiência melhor. Recomendo demais alugar casa na Europa.

Na cozinha do chalé tinha maquina de café nespresso com as cápsulas incluídas, aparelho de raclete, chaleira, torradeira, todas essas coisinhas, temperos os mais variados. Mas os temperos a maioria eu troxe.

Naquele frio dos Alpes em dezembro, a única coisa que eu conseguia pensar era caldo de feijão e carne de panela. Como feijão, paio, etc. ia ser difícil demais de comprar em Saint-Gervais-Les-Bains, me decidi pela carne de panela.

Carne de panela que até hoje eu não sei com que carne eu fiz. A esposa sabe francês, mas corte de carne nem em português ela sabe. O caldo knorr era de bouquet garni, o sal era flor de sal, usei muita cebola seca, muito alho e deixei cozinhar por muito tempo.

Muito mesmo, principalmente porque o gás acabou e tivemos que ligar pro zelador que teve que pegar um gás na casa dele pra trocar. A Chris tentando gastar o francês dela, e o cara era inglês, de Bournemouth, a cidade onde ela morou.

Acompanhamos com queijo raclette, derretido na luz em uma racleteira high tech , pão e vinho. Nacionais.

Na hora que a gente conta, todo mundo ri porque eu cozinhei carne de panela na França, mas ficou tão gostosa que no dia seguinte resolvemos esquentar ela e comer de novo.

Mas nos outros dias fiz magret de pato ao molho de mel, fiz o tradicional espaguete à bolonhesa e comemos muito pão, muito queijo, tomamos muito vinho, passeamos bastante e fizemos tudo que se deve fazer em uma lua de mel.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Crise de Mel Caseira (parte 2)


De Paris para os Alpes Franceses. Fomos de trem até Chambery, onde alugamos um carro. Depois de alguma espera e alguns contratempos com a europcar, saímos dirigindo nosso Ford Cougar, e vimos a paisagem mudando de algo ainda urabano, para uma perfeita paisagem alpina.

À medida que nos aproximávamos do nosso destino, a estrada ficava mais estreita, a neve mais espessa e a vista do mundo la embaixo mais impressionante.

Nosso destino era o chalet les clementines, no monte Le Betex, no vilarejo, de Saint-Gervais-les-Bains, onde ocuparíamos nossa casa longe de casa pela próxima semana. Isso mesmo, nada de hotel, nos alugamos o nosso próprio chalé nos Alpes. Ai, teríamos a privacidade e a intimidade que requerem uma lua de mel, vivendo num ritmo muito próprio, e curtindo tudo à nossa maneira.


O site
www.homeaway.com oferece opções de casas (chalés, apartamentos, villas, mansões e até castelos) para aluguel de temporada no mundo todo. França, Inglaterra, Itália, EUA, Rússia, Marrocos, Japão, Brasil.

No caso dos Alpes, o mais difícil foi a gente conseguir se decidir entre as milhares de opções. Os preços são bem em conta, e é perfeito par um programa a dois, em família ou com amigos.

Entramos em contato com os proprietários que foram durante todo o tempo gentilíssimos conosco, bem como o casal que cuida do lugar para eles. Acertados os detalhes, o preço, fizemos a transferência via agência de viagens. E registramos nosso aluguel no próprio site, sem custo nenhum e que garantia algo em torno de uns 15 mil euros caso a gente chegasse la e o chalé não estivesse disponível.

O lugar era fantástico, pela primeira vez as fotos do site era iguais ao lugar, talvez até menos bonitas, mas nos tiramos as nossas.

O chalé tinha aquecimento geotérmico, em tudo, inclusive o chão, graças a Deus porque o frio, nem precisa falar, né?

Duas lareiras, uma no quarto, à álcool, e uma na sala, a coisa mais linda do mundo, à lenha. A madeira estava incluída no preço e tinha um bom estoque dentro de casa, e um outro na garagem que era reabastecido todo dia pelo zelador.

Cuidadosamente decorado, com kit de boas vindas, toalhas dobradas, tudo limpissimo, lindíssimo, impressionante!

A cozinha toda equipada, Mas o Cris vai falar mais sobre isso no próximo post.

O quarto lindo, aconchegante, muitas cobertas. Banheiro com banheira, cheia de velas em volta, e uma janela enorme com vista para o Mont Blanc. E uma boa área externa, e varandas que eu usava para fumar a proveitada a desculpa para tomar ainda mais cha do que eu ja tomava mesmo... também para gelar a cerveja à uma temperatura ambinte, enterrada na neve. (Lembrando que a temperatura ambiente da varanda a tarde, com o aquecedorzinho ligado, ficava entre 15°C e menos 10°C negtivos )



A rotina era acordar, tomar café e sair para alguma cidadezinha, passear o dia todo, comer em cafès, quiches, baguettes, delicias da patissérie francesa, fazer umas comprinhas.Depois, passar no supermercado, voltar pro chalé e cozinhar.
Bem... ele cozinhava, eu fazia bonecos de neve e
brincava de trenó.





Fizemos de tudo. Visitamos varias cidadezinhas incríveis. Fizemos coisas turísticas como subir os 4 mil metros do Aiguille du Midi, coisas incríveis como dirigir os km em linha reta no túnel do Mont Blanc até a Itália; coisas glamourosas como compras na badaladíssima estação de ski em Chamonix; e coisas simples como tirar a neve da entrada da garagem.


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Crise de Mel (parte 1)

Vamos aproveitar este post para dar umas dicas de lua de mel para os vários casais que irão oficializar a união ano que vem, quando o América for pra Libertadores.

A primeira parada da nossa lua de mel foi em Paris. Em Dezembro, a La Ville Lumière, é claro, já estava toda iluminada com luzes de natal, LINDA. Mas um frio que nem lembrava que existia.

Como nos já tínhamos ficado em Paris bastante tempo no inicio de 2009 (eu passei alguns meses estudando em Paris e ele foi me resgatar) na lua de mel, ficamos somente 3 dias em Paris.

Nos hospedamos, as duas vezes, no Hotel Bel Ami. Hotel muito bem localizado emParis, principalmente para quem não entende aquele “nó” que é o Metrô de Paris. Engraçado como eu consigo me localizar embaixo d’agua e voltar direitinho para o barco mergulhando e não consigo voltar pro hotel de metrô.


Mas, garanto para vocês que não tem jeito melhor de conhecer a cidade. O Cris no começo até parava para olhar o mapa do metro e tentar achar o caminho, mas no fim ele se rendeu à minha expertise. (Ok… eu tive 3 meses de vantagem para aprender).

O hotel é no 6ème arrondisment, o famoso bairro Saint-Germain-des-Près. Perto da igreja e da praça com o mesmo nome. A menos de 2 minutos da estação do metro, do Cafè de Flore, da Brasserei Lipp. De la da tranquilamente para ir a pé para o Louvre, o jardim de Luxemburgo, o Odèon, ao Quartier-Latin. O único problema é que você caminha pelo Boulevard Saint-Germain, que são lojas e mais lojas, grifes e mais grifes




Na nossa primeira vez em Paris, o irmão da Chris indicou um restaurante Chegando no Brasil, O Leozinho falou do mesmo restaurante: Nos Ancêtres Les Gaulois. Depois de dar uma olhada na internet www.nosancetreslesgaulois.com nos arrependemos de não ter ido.

Voltando à Paris na lua de mel, já saímos do Brasil com toda a intenção de jantar no tal restaurante. Fizemos um mês antes as reservas pela Internet. Só que no dia da reserva, fomos caminhar pela Champs Elysée. Eu, pelo menos, caminhava. A Chris era arrastada porque queria comprar tudo do Marché de Noël.

O Mercado são barraquinhas coloridas dos dois lados da avenida cada uma delas com coisas únicas. Quando passamos da área de badulaques para a área de comidas, fui eu quem diminuiu o passo. As barraquinhas exalavam cheiros dos mais variados: doces de todos os tipos, chocolates caramelo e mais chocolates até que não resisti, tive que abortar o jantar e me deliciar com um super sanduiche de linguiça que achava que só encontraria na Alemanha.





Valeu a pena.
Mas na próxima conheceremos
os gauleses com certeza.