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Um casal, de nome igual, apaixonados um pelo outro e pelos prazeres da vida... dos mais simples aos menos comuns. So pra não criar muita confusão, o que estiver em rosa é da esposa, em verde do marido.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Crise de mel gourmet (parte 3)





Algo fantástico na França é fazer compras nos mercados e supermercados. Eu posso passar um dia inteiro no supermercado (aqui ele reclama depois de 8 minutos e meio). Em Paris, eu já cheguei a trocar uma visita ao museu de Rolland Garros por uma ida ao Carrefour.



Supermercado é outra historia quando tem umas 60 variedades de queijo, mostardas para todos os gostos, ervas, 20 variedades de sal, 2 corredores de paes...


E foies gras! Das duas vezes em que eu fui a frança eu comprei foie gras. Varios. A Cris ja me obrigou a abrir alguns, mas eu morro de do, fico esperando abrir depois de comprar mais. Quando a Chris foi com os pais dela, ela comprou o foie trufado pra mim... mas eu nunca os vi. Ficaram na alfândega. E o pior é que ninguém levou pra casa e comeu! Abriram e jogaram criolina na frente dela.

Pra mim é um parto cada vez que abrimos um dos vinhos que compramos. (E os champagnes? Tem uma Veuve 2002 aqui em casa que ele so vai me deixar abrir nas bodas de ouro dos meus netos) Ou quando eu conseguir comprar um 1985, o que acontecer primeiro.


Tenho que confessar que essa mania ja me custou caro. Meus itens mais queridos entre as aquisições na lua de mel foram as trufas. Uma que eu comprei inteira esta guardada até hoje, e eu estou pensando o que eu vou fazer com ela. Mas eu trouxe uma ja ralada, que abri pra fazer um prato pra Chris e o resto, uns 80 % da lata, estragou na geladeira.

Perdi também um vidro de molho béarnaise, mas esse tem a receita no livro da Julia Child e qualquer dia eu me aventuro a fazer.

Mas muitas outras coisas nos usamos, ou melhor, a Chris usou ou me fez usar. Ervas de provence, bouquet garni, flor de sal, até maionese eu trouxe.


Bom, chegamos no chalet e, com certeza foi a melhor coisa que fizemos. Nenhum 5 estrelas faria e experiência melhor. Recomendo demais alugar casa na Europa.

Na cozinha do chalé tinha maquina de café nespresso com as cápsulas incluídas, aparelho de raclete, chaleira, torradeira, todas essas coisinhas, temperos os mais variados. Mas os temperos a maioria eu troxe.

Naquele frio dos Alpes em dezembro, a única coisa que eu conseguia pensar era caldo de feijão e carne de panela. Como feijão, paio, etc. ia ser difícil demais de comprar em Saint-Gervais-Les-Bains, me decidi pela carne de panela.

Carne de panela que até hoje eu não sei com que carne eu fiz. A esposa sabe francês, mas corte de carne nem em português ela sabe. O caldo knorr era de bouquet garni, o sal era flor de sal, usei muita cebola seca, muito alho e deixei cozinhar por muito tempo.

Muito mesmo, principalmente porque o gás acabou e tivemos que ligar pro zelador que teve que pegar um gás na casa dele pra trocar. A Chris tentando gastar o francês dela, e o cara era inglês, de Bournemouth, a cidade onde ela morou.

Acompanhamos com queijo raclette, derretido na luz em uma racleteira high tech , pão e vinho. Nacionais.

Na hora que a gente conta, todo mundo ri porque eu cozinhei carne de panela na França, mas ficou tão gostosa que no dia seguinte resolvemos esquentar ela e comer de novo.

Mas nos outros dias fiz magret de pato ao molho de mel, fiz o tradicional espaguete à bolonhesa e comemos muito pão, muito queijo, tomamos muito vinho, passeamos bastante e fizemos tudo que se deve fazer em uma lua de mel.

2 comentários:

  1. Amei!!!
    O melhor post de todos, to salvando no, para podermos seguir os passos de vocês (adequado lógico ao nível da viagem mochilão x lua de mel).
    Beijos!!

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  2. Rá! Cris fez Boeuf Pot ?!?!hehehe E eu imaginando que só comeram coisas diferentes e me vem com uma carne de panela:Dhehehe...

    bacana d+ !to curtindo o blog tbm!


    abraços

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